Descrição
A autora toma como ponto de partida o argumento de que recentemente os estudos de história da educação brasileira abandonaram a demarcação “história das idéias pedagógicas” / “história dos sistemas escolares”. Propõe, em consequência, que as idéias escolanovistas devem ser estudadas considerando-se as práticas discursivas e não-discursivas em que foram produzidas. Discute o papel conferido à escola como peça do programa de organização nacional através da organização da cultura, propondo que a reconstituição das propostas rivais escolanovistas acerca dessa função da escola nos anos 1920 e 1930 pode ser feita como uma história material da circulação do impresso e de suas apropriações.