Descrição
As referências a Nietzsche proliferam de tal forma ao longo dos quase trinta anos de produçáo teórica de Foucault que fica evidente o forte elo que há entre ambos. Além disso, um exame atento das análises foucaultianas sobre a emergência de um saber sobre o indivíduo na modernidade revela que existem, do ponto de vista programático, afinidades consistentes. No entanto, deixar de levar em conta eventuais dissonâncias ou mesmo antagonismos resulta, ao mesmo tempo, numa abordagem superficial e incompleta. É justamente o que se buscará evitar neste ensaio. Palavras-chave : Afinidades, Arqueologia, Dissonâncias, Genealogia