Descrição
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2014v19n2p38This paper addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. The main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative operates a rupture in the canon of Gauchesca that overcomes the innovations presented by the literary works classified as plastic regionalism by Angel Rama, by means ofa writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks of contemporary feminist criticism, in particular the discussions raised by Hélène Cixous, Alicia Ostriker e Nelly Richard. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales "La hija del toro", published in Las invitadas; and “La muñeca”, published in Los días de la noche, with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts.||O presente artigo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. O objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo opera uma ruptura no cânone da gauchesca que supera as inovações apresentadas pelas obras literárias classificada como regionalismo plástico por Angel Rama, por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Hélène Cixous, Alicia Ostriker e Nelly Richard. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “La hija del toro”, publicado em em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, que consta no livro Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos.
