Descrição
This essay, from a series of studies on the notion of space in J. L. Borges’ short-stories, investigates the possibility of actual Infinite in El Aleph, El Libro de Arena e La Biblioteca de Babel. Mathematical, philosophical and theological discourses are intertwined in cosmological conjectures founded on wonder and fashion at the limits of rationality. Human impulses for understanding are associated with constant intellectual fascination in cosmological, scientific, philosophical, cultural and religious discourses. Fascination and Perplexities, originated on human rationality, permeate sensibility, reasoning, memory and imagination through several enigmas springing from mental attempts of understanding reality. Space in Borges' stories are human intellectual inventions allowing the reconnaissance of wonder in the world. It provides ways of exploring abstraction in understanding, fallacies of thought, and the limits of human conceptions in this author’s narratives.||Parte integrante de uma série de estudos sobre a noção de espaço nos contos de J.L. Borges, este ensaio investiga a possibilidade de atualização do Infinito em El Aleph, El Libro de Arena e La Biblioteca de Babel. Discursos matemáticos, filosóficos e teológicos são entrelaçados em conjecturas cosmológicas fundadas em maravilhamento e arquitetadas nos limites do racional. O impulso humano para compreensão se associa a um constante fascínio intelectual a perpassar tentativas cosmológicas, científicas, filosóficas, culturais e religiosas. As perplexidades da intelectualidade humana perpassam sensibilidade, raciocínios, memória e imaginação em variados enigmas oriundos das tentativas mentais de compreensão do mundo. As noções de espaço nos contos de Borges são invenções intelectuais humanas que possibilitam explorar o admirável no mundo, fornecendo às narrativas do autor modos de explorar a abstração para o entendimento, as falácias do pensamento e os limites das concepções humanas. Assim, entre maravilhamentos e perplexidades racionais, os modos de representação do espaço, e dos objetos no espaço, auxiliam na meditação sobre o inefável na criação literária de um Infinito atual.