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A paráfrase
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Metadados
Descrição
Em novembro de 2015, em seu primeiro número, a revista Conséquence se dirige a alguns filósofos para submeter-lhes um instigante e difícil questionamento a propósito de sua forma de escrever, mais especificamente, a respeito das relações de determinações mútuas entre seus estilos e seus métodos, seus objetos de especulação e suas exigências éticas e existenciais. Nesse contexto, trazemos aqui a contribuição de Jacques Rancière. Obviamente a consequência imediata não poderia ser outra que a de trazer à luz um texto no qual a singularidade dá a tônica. Com efeito, nesse curto texto Rancière volta-se sobre seu próprio trabalho e fornece valiosas informações sobre sua escrita e de como ela se relaciona com uma forma particular de estar no mundo, de conceber e fazer comunidade. Delineando um universo no qual pensar e escrever se indiferenciam, e onde A noite dos proletários (1981) e Aisthesis (2011) são mencionados, Rancière discute como toma parte na circulação da escrita, que para ele se configura enquanto espaço de anonimato e igualdade aberto a potencialidades capazes de engendrar e pôr em movimento o novo. Aqui a escrita deixa de ser meio de expressão para se tornar ela mesma trabalho do pensamento e elemento determinante de seus desdobramentos, dos possíveis percursos entre o visível, o dizível e o pensável.
ISSN
1807-5002
Periódico
Autor
Santos, Nadier | Kunkler, Odára Raquel
Data
18 de agosto de 2016
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/2176-8552.2016n22p91 | 10.5007/2176-8552.2016n22p91
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2017 outra travessia
Fonte
outra travessia; n. 22 (2016): O monstro à mostra: mostruário; 91-96 | 2176-8552 | 1807-5002
Assuntos
Paráfrase | Escrita | Trabalho
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion