Descrição
Este ensaio propõe-se analisar a linguagem dos monólogos de Ulysses como um pensamento de rastros que, como tal, deve ser lido dentro de um processo tradutório que vise deslocar-se frente às aporias discursivas impostas às atribuições de valor de autoridade (e autoria) e de apropriação (e tradução). Ao perceber que a representação em Joyce apresenta se como questionamento à própria noção de mímesis – e, com isso, dos modos miméticos como compreendidos por Platão e Aristóteles –, o presente trabalho tem por objetivo entender os vãos e as impossibilidades do discurso no texto e na tradução.