Descrição
Este artigo tem como objetivo analisar o discurso médico sobre as salas de cinema, os filmes exibidos e sua repercussão nos órgãos de imprensa na cidade de Fortaleza, entre o período de 1910 e 1930, afirmando que estas não tinham condições de higiene adequadas e ajudariam na proliferação de doenças. Além disso, a luminosidade e certos tipos de conteúdos das películas poderiam prejudicar a saúde física e psíquica do público. Esse discurso fazia parte de um movimento higienista feito pelo governo republicano no intuito de formar uma nação brasileira saudável.