Descrição
Neste artigo, aborda-se a questão das dificuldades da constituição das metrópoles em territórios políticos. De fato, enquanto as metrópoles surgem cada vez mais como os espaços onde se apresentam os interesses e os desafios das sociedades capitalistas atuais,elas custam a se constituir em verdadeiros lugares políticos. A partir de uma análise comparativa, principalmente europeia, mas não exclusivamente, o autor mostra em que e por que os principais protagonistas metropolitanos – o Estado, as coletividades locais e a sociedade civil (as populações e as forças econômicas) – desenvolveram comportamentos e políticas em que as metrópoles não ocupam o lugar que lhes é dado pela literatura científica sobre a questão e pela retórica de inúmeros atores.