Descrição
Este trabalho desenvolveu-se a partir de uma etnografia sobre um grupo organizado que promovia, em pleno espaço de uma universidade pública – a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – debates sobre religiosidade. Observou-se o modo como esse grupo, formado em sua maioria por uma gama variada de cristãos, mantinha-se a partir de alguns mecanismos específicos, a saber: a reafirmação da opção religiosa não universalizável à força, como razão de ser do grupo; a incompreensão sobre o interdito da religião na universidade, como sua relação com o contexto universitário; e a eleição de um bode expiatório para descarregar o pouco de tensão que restou da convivência pacífica.