Descrição
Efetua-se aqui uma aproximação entre os Parangolés de Hélio Oiticica, e o conceito de parresía de Michel Foucault, principalmente via os últimos cursos no Collége de France do filósofo. Partindo de uma perspectiva particular desse gesto máximo de risco e coragem no mundo helênico, a parresía, até as investidas vivenciais de Oiticica, verifica-se assim a permanência da potencialidade política e poética na arte contemporânea brasileira, em uma de suas figuras icônicas.