Descrição
Este ensaio tem por objetivo analisar a relação do romance Memórias Sentimentais de João Miramar com a memória e o passado, sempre instigante. A partir de processos lingüísticos e estilísticos abundantes na obra em questão, principalmente a metonímia, constatou-se a ênfase de Oswald de Andrade na memória como processo, e não tanto como finalidade. Isso constitui boa parte da verdadeira transgressão dessa obra fundamental para o Modernismo, e não um simples rompimento com o passado.