Descrição
Este artigo tem por objetivo discutir algumas das questões que marcaram o debate artístico brasileiro dos anos 1960/1970, momento em que, no campo internacional, questiona-se a validade dos paradigmas modernistas para a análise da produção contemporânea. Vivia-se então no Brasil sob forte repressão política, em função da ditadura militar, o que levou alguns intelectuais a defender que o artista de vanguarda deveria atuar um “guerrilheiro” no campo cultural. Por outro lado, jovens críticos buscavam compreender a especificidade da produção brasileira contemporânea, analisando sua relação com arte do passado mais recente.