Descrição
Em entrevista a Sheila Cabo Geraldo, o artista visual Carlos Zílio rememora aspectos de uma trajetória que fez dele um nome de referência no campo da arte no Brasil desde a segunda metade dos anos 1960. A conversação enfatiza, sobretudo, o engajamento político do artista, sua prisão e os modos possíveis de resistência naquele período; revisa também o convívio com seus pares geracionais (Gerchman, Vergara, Dias), com Iberê Camargo e com o historiador francês da arte Hubert Damisch; por fim, discute sua percepção sobre a própria pintura e a noção do encontro com um “grau zero” da pintura na década de 1970, projetando suas chances de permanência na contemporaneidade.