-
A memória afrodescendente nos museus brasileiros: o caso do Museu Mariano Procópio
- Voltar
Metadados
Descrição
O Museu Mariano Procópio originou-se de uma coleção particular, formada entre os séculos XIX e XX, por Alfredo Ferreira Lage, e doada por este ao município de Juiz de Fora. Ao identificarmos representações de afrodescendentes no acervo, nos interrogamos sobre sua procedência. Pode-se agrupá-las em três categorias: as adquiridas pela instituição, reforçando um discurso conservador; aquelas doadas pelos próprios artistas difundindo seus trabalhos; e, a maioria, as que receberam o prêmio aquisitivo da prefeitura, quando expostas no Salão da Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, entre os anos de 1950 a 1980, e foram alocadas no museu, rompendo antigos cânones.
ISSN
0103-7269
Periódico
Autor
Christo, Maraliz de Castro Vieira
Data
25 de novembro de 2019
Formato
Identificador
https://seer.ufrgs.br/PortoArte/article/view/98275 | 10.22456/2179-8001.98275
Idioma
Editor
Relação
https://seer.ufrgs.br/PortoArte/article/view/98275/54854 | /*ref*/ALBERTO, Paulina, “A mãe preta entre sentimento, ciência e mito: intelectuais negros e as metáforas cambiantes de inclusão racial, 1920-1980”. In: GOMES, Flávio e DOMINGUES, Petrônio (orgs.) Políticas da raça. Experiências e legados da abolição e da pós-emancipação no Brasil. Selo Negro Edições, 2014, 377-401. | /*ref*/AMARAL, Aracy. Tarsila – sua obra e seu tempo. São Paulo: Perspectiva, EDUSP, 1975. | /*ref*/AMARAL, Lucas Marques. A Parreiras e seus artistas. Juiz de Fora: FUNALFA Edições, 2004. | /*ref*/BINDMAN, David, GATES JR., Henry Louis. The image of the Black in western art. The twentieth century: the impact of Africa. London: Harvard University Press, 2014, vol. V, parte 1. | /*ref*/CABICIERE, J. (org.) Dez Caminhos na Pintura, outubro de 1987, Arte Hoje. | /*ref*/CARNEIRO, José Maria. Armando Vianna: sua vida, sua obra. Prefácio Jorge Cabicieri. Rio de Janeiro: Arte Hoje, 1988. | /*ref*/CHRISTO, Maraliz de C. V. “Exercícios de desenho no acervo do Museu Mariano Procópio: ser ou não ser a Princesa Isabel?” In: CAVALCANTI, Ana, MALTA, Marize e PEREIRA, Sônia Gomes (org.). Coleções de arte: formação, exibição e ensino, Rio de Janeiro: Rio Book, FAPERJ, 2014, p. 55-68. | /*ref*/CHRISTO, Maraliz C.V. “Algo além do moderno: a mulher negra na pintura brasileira no início do século XX.” 19&20, Rio de Janeiro, v. IV, n.2, abr. 2009. | /*ref*/CHRISTO, Maraliz C.V. “Retratos de grupos de artistas no Brasil: as obras de Arthur Timótheo da Costa e Angelo Bigi”. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 3, n. 2, p. 103-124, mai. 2019. CLARK, T.J. A pintura da vida moderna. Paris na arte de Manet e de seus seguidores. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. | /*ref*/CONDURU, Roberto, Arte afro-brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007. | /*ref*/COSTA, Joanice G. Entre Cristo e Barrabás: A Ordem Dominicana na crise do Governo João Goulart. Juiz de Fora, 2004 (Dissertação de mestrado, Ciência da Religião, UFJF). | /*ref*/COSTA, Mari Angela Heredia da. PRB – 3 Meu ouvinte, meu amigo: a história do padre Wilson Valle da Costa. Juiz de Fora: FUNALFA, 2003. | /*ref*/DAIBERT JR, Robert. “ ‘Santa Isabel’ e o escravo devoto: a princesa redentora por olhares negros e brancos”. Anais do Museu Mariano Procópio. Juiz de Fora, v.1, nº1, 2014. | /*ref*/HILL, Marços, Quem são os mulatos? Sua imagem na pintura modernista brasileira entre 1916 e 1934. Belo Horizonte, 2008 (Tese EBA-UFMG). | /*ref*/lEE, Francis Melvin. Henrique Bernardelli. São Paulo, 1991 (dissertação de Graduação, FAU/USP) | /*ref*/LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil. Artlivre, Rio de Janeiro, 1988. | /*ref*/MORAES, Vinicius de, Poemas esparsos, Companhia das Letras, 2008. PELTRE, Cristina. Orientalisme. Paris: Éditions Terrail, 2010. | /*ref*/PEREIRA, Cláudia Matos. Galeria de Arte Celina: espaço e ideário cultural de uma geração de artistas e intelectuais em Juiz de Fora (1960/1970) Rio de Janeiro, 2015 (Tese doutoramento, UFRJ) | /*ref*/PINTO, Rogério Rezende, Alfredo Ferreira Lage, suas coleções e a constituição do Museu Mariano Procópio – Juiz de Fora, MG. Juiz de Fora, 2008 (Dissertação, PPG-História, UFJF) | /*ref*/PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 1969. | /*ref*/PRANDI, Reginaldo. “Referências sociais das religiões afro-brasileiras. Sincretismo, branqueamento, africanização”. Horizontes antropológicos, vol.4, nº.8, Porto Alegre, Jun. 1998., p. 93-111. | /*ref*/ROSA, Rita de Cássia Vianna. As mulheres de “Paraiburgo”: representações de gênero em jornais de Juiz de Fora/MG (1964-1975). Niterói, 2009. (Dissertação, Mestrado em História, Universidade Federal Fluminense) | /*ref*/Três amigos pintores. Ana Lúcia Lopes Ribeiro / Djanira de Almeida Diniz / Luiz Vilani. Rio de Janeiro: Editora AMCGuedes, 2012
Direitos autorais
Direitos autorais 2019 Maraliz de Castro Vieira Christo | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais; v. 24, n. 42 (2019): DOSSIÊ: Apagamentos da memória na arte | 2179-8001
Assuntos
Artes; Artes Visuais; história da arte; teoria e crítica de arte; arte contemporânea; | Memória afrodescendente. Museu Mariano Procópio. | Arte
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion