Descrição
Analisa compreensivamente, através do método fenomenológico, os “modos de ser sendo junto ao outro no mundo” (PINEL, 2004) do jovem iraquiano Taim, 24 anos de idade, estudante de medicina, condenado pela organização denominada, desde 2014, de Estado Islâmico, por ser homossexual, e que foge do seu país, ajudado pela sua mãe, mesmo enfrentando um pai fundamentalista. A narrativa encontra-se em artigo jornalístico (HAWLEY, 2015). O processo de subjetividade do jovem é marcado também por uma educação não escolar que reside ali, pautada pela resistência, resiliência e esperança. Taim se desvela uma espécie de herói comum do seu cotidiano (e Estado) repressor – vivido por ele assim -, e que ao mesmo tempo dá brechas e pistas para fugas inventivas, novas possibilidades de ser sendo.