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The architects of the future. The United States||Os arquitetos do futuro. Os Estados Unidos
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Metadados
Descrição
This work introduces an interpretation of the social thought of Monteiro Lobato and of Eduardo Prado, examining the way each author produced, through their literary works, a peculiar vision of the American society. The central elements of the argument are the notions of force and of spirit of the Americans and their meanings for both authors. In the case of Monteiro Lobato, the utilization of american society as a model takes as its basic pressuposition the absence of contradiction between Lobato's determinist vision and voluntarism, which can be deduced from his understanding of progress as an inexorable process as much as a result of a decision. On the other hand, the presence of a second look over North America, no more marked by the idea of force but by that of spirit, is the other face of the first one, and it will be through it that Lobato, soothing his voluntarism, will approach the idea of the american society as a product of a collective construction. Also founded in the notion of force, the conception of America of Eduardo Prado has a historicist perspective of interpretation that prints ambivalence in the evaluation of this force, positive in its origins, negative at the moment when he refers to the contemporary American republic, which makes it incompatible, as a model, with an aspired nationalistic politics.||Este trabalho apresenta uma interpretação do pensamento social de Monteiro Lobato e de Eduardo Prado, focalizando o modo como cada qual produziu, através de suas obras literárias, uma visão peculiar da sociedade norte-americana. Constituem elementos centrais da argumentação as noções de força e de espírito norte-americanos e seus significados para ambos os autores. No caso de Monteiro Lobato, a utilização da sociedade norte-americana como modelo tem como pressuposto básico a ausência de contradição entre a visão determinista e o voluntarismo lobatianos, o que se depreende de seu entendimento do progresso tanto como um processo inexorável quanto como fruto de uma decisão. Por outro lado, a presença de um segundo olhar sobre a América, já não marcado pela idéia de força, e sim pela de espírito, é a contraface do primeiro, e será através dele que Lobato irá se aproximar, ao amenizar seu voluntarismo, da concepção da sociedade norte-americana como produto de uma construção coletiva. Também fundada na noção de força, a concepção da América de Eduardo Prado possui um viés de interpretação historicista que imprime ambivalência na avaliação dessa força, positiva em suas origens, negativa no momento em que se refere à República norte-americana contemporânea, o que a torna incompatível, na qualidade de modelo, com uma ambicionada política nacionalista.
ISSN
0103-2186
Periódico
Autor
Felgueiras, Carmen Lucia Tavares
Data
16 de agosto de 2001
Formato
Idioma
Editor
Fonte
Revista Estudos Históricos; Vol. 1 No. 27 (2001): Brazil-USA; 141-165 | Revista Estudos Históricos; v. 1 n. 27 (2001): Brasil-Estados Unidos; 141-165 | 2178-1494 | 0103-2186
Assuntos
Narrativa
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion