Descrição
O presente artigo propõe uma reflexão sobre processos miméticos que envolvem a atribuição do status de artista a agentes tecnológicos seja emulando o gesto artístico – quando robôs simulam a prática de pintura e desenho – ou assumindo personas criadoras – quando artistas criam personas supostamente com algum poder de criação disseminando--as através das redes digitais. Estas propostas ocupam-se de uma desmitificação crítica do fazer artístico, questionando a figura emblemática do criador ou o seu discurso. Em proximidade a estas reflexões, temos a experimentação de Mimo Steim, onde um suposto artista tecnológico baseado em Linguagem de Marcação de Inteligência Artificial (AIML) conversa com visitantes na web.