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Homeward bound translingualism: (Re)translating Dai Sijie’s autonarration||Translinguismo para casa: A autonarration (re) traduzida de Dai Sijie
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Metadados
Descrição
Migrant authors writing in foreign languages are one of the most tangible effects of the ongoing globalization of contemporary Chinese literature. Dai Sijie, Chinese émigré writer and film-maker, chose the French language to voice his narration of China. Soon he became an example of how the presence of multiple cultures within an individual can result in self-hybridization. His first novel Balzac et la Petite Tailleuse chinoise (2000) is based on Dai Sijie’s own experience of banishment and tells the story of two youths whose re-education is strongly influenced by Western novels banned in China. But what happens when a literary text born as a translingual and transcultural work is translated “back” into its language (and culture) of origin? Is the mediation performed twice or undone? How does this process affect the author’s representation? This article will answer such questions through a comparative analysis of the novel and its Chinese versions (published in the P.R.C. and Taiwan), by focusing on the linguistic and cultural (re)translations. The “world literature fever” stresses the centrifugal force pushing literature from China to the West, yet globalization is a circular movement that sometimes implies the homecoming of a “Westproof” Chinese literariness.||Os autores migrantes que escrevem em idiomas estrangeiros são um dos efeitos mais tangíveis da globalização da literatura chinesa contemporânea em curso hoje em dia. Dai Sijie, escritor e realizador migrante chinês, escolheu o Francês para expressar sua narração da China. Em breve elese tornou um exemplo de como a presença de várias culturas dentro de um indivíduo pode se tornar uma auto-hibridação. Seu primeiro romance Balzac et la Petite Tailleuse chinoise (2000) baseia-se na experiência de Dai Sijie de banimento e conta a história de dois jovens cuja reeducação foifortemente influenciada por Romances ocidentais proibidos na China. Mas o que acontece quando um texto literário nascido como um trabalho translingual e transcultural é traduzido de volta no seu idioma (e cultura) de origem? A mediação se realiza duas vezes ou é anulada? Como esse processo influencia a representação do autor? O presente artigo responderá a essas perguntas através de uma análise comparativa entre a história e suas versões em chinês (publicado no P.R.C. e Taiwan), concentrando-se nas (re) traduções linguísticas e culturais. A “febre da literatura mundial” enfatiza a força centrífuga que empurra a literatura da China para o Ocidente, mas a globalização é um movimento circular que às vezes implica a volta para casa de uma literaridade chinesa “à prova deoeste”.
ISSN
2175-7968
Periódico
Autor
Codeluppi, Martina
Data
12 de setembro de 2019
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2019v39n3p272 | 10.5007/2175-7968.2019v39n3p272
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2019 Cadernos de Tradução
Fonte
Cadernos de Tradução; Vol. 39 No. 3 (2019): Edição Regular (Setembro); 272-290 | Cadernos de Tradução; Vol. 39 Núm. 3 (2019): Edição Regular (Setembro); 272-290 | Cadernos de Tradução; v. 39 n. 3 (2019): Edição Regular (Setembro); 272-290 | 2175-7968 | 1414-526X
Assuntos
Re-Translation | Dai Sijie | Hybridization | Translingualism | Autonarration | Re-tradução | Dai Sijie | Hibridação | Translinguismo | Autonarration
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion