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Colonization memory in translation and performance||Memória da colonização em tradução e performance
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Metadados
Descrição
The article aims to analyze the inaugural scene of the conquest of America as a “reiterative act” and its intersemiotic translations as conformers of an archive that restores and repeats it in an ever renewed present, constituting the translations as performances of this inauguralscene and of its deployments. By observing the movements that accompany the inaugural moment of territorial conquest, the condemnation of embodied practices of indigenous people (spoken language and rites, in particular) and the attempt to erase them for the purpose of domination comes up. The work of transcription and translation of part of the repertoire of Amerindian cultures, carried out by missionaries such as Diego de Landa and Bernardino de Sahagún, is discussed as a double movement where memory and erasure are confronted. If, on the one hand, they leave a record of archival memory that allows the recognition of indigenous performances banished by the colonial power, on the other hand, the monological conception of translation makes the objective of the conversion of the starting culture prevail resulting in a form of erasure by its subjugation to the paradigms of the arrival culture.||O artigo tem o objetivo de analisar a cena inaugural da conquista da América como “ato reiterativo” e suas traduções intersemióticas como conformadoras de um arquivo que o restaura e repete em um presente em constante renovação, constituindo-se as traduções como reperformances dessa cena inaugural e de seus desdobramentos. Ao observar os movimentos que acompanham o momento inaugural da conquista territorial, vem à baila a condenação de práticas incorporadas de indígenas (língua falada e ritos, em particular) e a funcionalidade da tentativa de seu apagamento para efeitos de dominação. O trabalho de transcrição e tradução de parte do repertório de culturas ameríndias, levado a cabo por missionários como Diego de Landa e Bernardino de Sahagún, discute-se como duplo movimento onde se enfrentam memória e apagamento. Se, por um lado, deixam um registro de memória arquival que permite reconhecer as performances indígenas banidas pelo poder colonial, por outro lado, a concepção monológica da tradução faz prevalecer o objetivo da conversão da cultura de partida, redundando em uma forma de apagamento por sua subjugação aos paradigmas da cultura de chegada.
ISSN
2175-7968
Periódico
Autor
Barretto, Eleonora Frenkel
Data
11 de setembro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2020v40n3p34 | 10.5007/2175-7968.2020v40n3p34
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Cadernos de Tradução
Fonte
Cadernos de Tradução; Vol. 40 No. 3 (2020): Edição Regular Temática - Tradução e Criação; 34-57 | Cadernos de Tradução; Vol. 40 Núm. 3 (2020): Edição Regular Temática - Tradução e Criação; 34-57 | Cadernos de Tradução; v. 40 n. 3 (2020): Edição Regular Temática - Tradução e Criação; 34-57 | 2175-7968 | 1414-526X
Assuntos
Translation | Performance | Memory | Latin america | Tradução | Performance | Memória | América latina
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion