Descrição
Nesse artigo, pretendo demonstrar de que modo podemos presenciar no discurso do Aristófanes do Symposium platônico, algumas piadas estanques próprias à comédia aristofânica e, principalmente, de que maneira a literalização da metáfora, expediente dramático recorrentemente utilizado por Aristófanes, aparece luminosamente dentro do diálogo, cumprindo uma função cuja comicidade foi substituída pela trágica impotência humana frente à superioridade divina.