Descrição
From the critical tradition of Antonio Candido and Roberto Schwarz, we intend to investigate this repertoire around the historical experience of Brazilian contemporaneity. If in “Fim de século” (1994), Schwartz warned about a necessary renovation for analytical concepts facing the disintegration of national project, understanding Chico Buarque’s book, Estorvo (1991), as a metaphor for Brazil, when we examine contemporary Brazilian literature and its time, this renovation makes itself an imperative. To point out some impasses and some hypothesis regarding this experience, focusing in the Tatiana Salem Levy’s book Paraíso (2014), is the main focus on this paper.||A partir da tradição crítica de Antonio Candido e Roberto Schwarz, almeja-se investigar esse repertório em relação à experiência histórica da contemporaneidade brasileira. Se em “Fim de século” (1994), Schwarz atentava para uma necessária renovação de parte dos conceitos analíticos face à desintegração de um projeto nacional, entendendo Estorvo (1991), de Chico Buarque, como uma metáfora daquele Brasil, ao examinar a literatura brasileira contemporânea e seu tempo a renovação se faz imperativa. Apontar alguns impasses e algumas hipóteses em relação a essa experiência tendo como centro Paraíso (2014), de Tatiana Salem Levy, é o intuito deste artigo.