Descrição
It is not the looking on the vestiges of what was once, but the looking on what is being made that leads Wassily Kandinsky to visit peasants in Vologda, in 1889, and Aby M. Warburg to looking for the place of the Pueblo Indians in New Mexico in 1895. Both are part of the same era. Each person carries their own genetics as an expression of a common European cultural heritage, also marked, and despite this, by living with different religious traditions. Both are to the west and are moving: the first towards the north of Russia, the second towards the south of the USA.
What are they looking for? What encourages the movement of each one to places where they live in authentic conformity with the elements and nature? What moves them towards what may be different is being, even if rooted in traces that the passage of time has not eliminated? As an almost, that is, always leaving out more than they consciously wish, Wassily Kandinsky and Aby M. Warburg observe, study and catalogue, classify what is strange to them and fascinate them in the lives of other human beings.
The future plastic artist and the already Art Historian, at one time and although in different places, take for themselves, for once in their lives, the flesh of anthropologists and ethnologists. A strong experience that will last forever in your aesthetic conceptions!
We will follow these paths through what is left written and captured by visual images in <Wologda Tagebuch> by Kandinsky and Schlangenritual ”“ Ein Reisebericht by Aby M. Warburg.
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Não é o olhar sobre os vestígios do que já foi mas o olhar sobre o que está a ser que leva Wassily Kandinsky a visitar camponeses em Vologda, no ano 1889, e Aby M. Warburg a procurar o lugar dos índios Pueblo no Novo México em 1895. Ambos são parte de uma mesma época. Cada um por si transporta uma genética própria como expressão de uma herança cultural europeia comum, mar- cada também, e apesar disso, pela convivência com diferentes tradições religiosas. Estão os dois a ocidente e deslocam-se: o primeiro para o norte da Rússia, o segundo em direcção ao sul dos EUA.
De que vão à procura? O que anima o deslocamento de cada um a lugares onde se habita numa conformidade autêntica com os elementos e a natureza? O que os move em direcção ao que podendo ser diferente está a ser, mesmo que radicado em vestígios que a passagem do tempo não eliminou? Como um quase, isto é, deixando sempre de fora mais do que conscientemente deseja- riam, Wassily Kandinsky e Aby M. Warburg observam, estudam e catalogam, classificam o que lhes é estranho e os fascina no viver de outros seres humanos.
O futuro artista plástico e o já historiador de arte, a um tempo e ainda que em diferentes lugares, tomam para si, por uma vez na vida, a carne de antropólogos e etnólogos. Forte vivência essa que para sempre perdurará nas suas concepções estéticas!
Seguiremos esses trajectos através do que sobrou escrito e captado por imagens visuais em <Wologda Tagebuch> de Kandinsky e Schlangenritual ”“ Ein Reisebericht de Aby M. Warburg.
