Descrição
O trabalho visa descrever e analisar uma estética que pode ser qualificada de brasileira: a estética do terror resultante das injustiças sociais unida à estética da festa e da alegria resultante de um vitalismo mítico e mágico. A metodologia consistiu em comparar dois pontos de vista: o primeiro, adotando o conceito de “carnavalização”, parte do ponto de vista de alguns sociólogos europeus, tais como Empoli e Maffesoli, para explicar a estética brasileira que ganha o mundo através do fenômeno de comunicação de massa globalizada; o segundo, adota o conceito de “antropofagia cultural” e propõe uma leitura latino-americana da realidade, situando sua estética no entrecruzamento de dois paradigmas, o logos e o mythos, para mostrar a existência no Brasil, de uma força estética resultante de um hibridismo cultural criativo.