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PERCORRENDO O MONUMENTO CONTÍNUO NAS FOTOMONTAGENS DO SUPERSTUDIO
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Descrição
In the 1950s and 1960s, during the post-World War II European economic boom, the internal issues of modern thinking in architecture were exposed and a slow process of rupture with it was triggered. This debate was intensified in the 1960s, when various groups of architects in different geographical contexts criticized modernist precepts from unprecedented approaches. One of them was the Florentine group Superstudio (1966-1978), created by Italians Adolfo Natalini and Cristiano Toraldo di Francia. They, using pre-existing photographs, subverted the impersonality of modern architecture and its lack of dialogue with social reality in the form of ironic photomontages. These representations often pushed the precepts of modernism to the absurd and envisioned not an “ideal” city, but to reveal the reality suggested to European cities in that historical context and to demonstrate the limits of modern principles of architecture. The present study seeks to investigate, based on a literature review, the thinking expressed in Supestudio’s photomontages and to analyse the manner in which they contributed to the critique of the modern movement in Florence (Italy) in the 1960s. As a case study, it will be analysed one of the main productions of the group, the series of photomontages “Continuous Monument” (1969). This analysis aims at reading formal aspects and implicit messages that those images intend to transmit. ||Nas décadas de 1950 e 1960, durante o boom econômico europeu do Pós-Segunda Guerra Mundial, foram expostos os problemas internos do pensamento moderno na arquitetura e desencadeado um lento processo de ruptura na sua base. Este debate se intensificou na década de 1960, quando diversos grupos de arquitetos em distintos contextos geográficos difundiram críticas aos preceitos modernistas a partir de abordagens sem precedentes. Um deles foi o grupo florentino Superstudio (1966”“1978), criado pelos italianos Adolfo Natalini e Cristiano Toraldo di Francia, que, apoiados em fotografias preexistentes, subverteram a impessoalidade da arquitetura moderna e da falta de diálogo desta com a realidade social sob forma de irônicas fotomontagens. Essas representações frequentemente empurravam os preceitos do modernismo ao absurdo e vislumbravam não imaginar uma cidade “ideal”, mas escancarar a realidade sugerida para as cidades europeias naquele contexto histórico e evidenciar os limites dos princípios arquitetônicos modernos. O presente estudo busca, por meio de revisão de literatura, investigar o pensamento do Superstudio expresso nas suas fotomontagens e analisar a maneira por meio da qual elas contribuíram para a crítica ao movimento moderno em Florença (Itália) na década de 1960. A título de estudo de caso será analisada uma das principais produções do coletivo, a série de fotomontagens intitulada “Monumento Contínuo” (1969), visando à leitura de aspectos formais e mensagens implícitas que tais imagens se propõem a transmitir.
ISSN
2238-362X
Periódico
Autor
Oliveira, Leonardo
Data
1 de janeiro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.unb.br/index.php/esteticaesemiotica/article/view/30299 | 10.18830/issn2238-362X.v9.n2.2019.07
Idioma
Editor
Fonte
Revista Estética e Semiótica; v. 9 n. 2 (2019): ARTE, ARQUITETURA E QUALIDADE; 94-115 | 2238-362X | 10.18830/10.18830/issn2238-362X.v9.n2.2019.00
Assuntos
Fotomontagem. Arquitetura. Movimento moderno | Photomontage. Architecture. Modern movement
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion