Descrição
Duas iniciativas recentes nos museus da França podem ser vistas como modos de revisitar a “nova museologia” dos anos 1970. Em 2013, Catherine Grenier curou a nova mostra permanente das coleções do Musée national d’art moderne (Centre Pompidou), intitulada Modernités plurielles, na qual ela buscou articular as chamadas artes com A maiúsculo como as artes e a cultura populares. A segunda iniciativa é a do Musée des Civilisations de l'Europe et de la Mediterranée (MuCEM), em Marselha, que acaba de lançar um programa de exposições confrontando a arte contemporânea com as artes ditas populares : a primeira, no ano passado, foi dedicada a Picasso ; a segunda, será dedicada a Jean Dubuffet. Meu artigo discute a história do que podemos chamar de “indigenização da modernidade” nos museus franceses.