Descrição
Em resposta à violência gerada pelo extrativismo sobre o planeta, cabe também à arte contemporânea uma missão: a de proteger e reparar os solos. Os povos mais prejudicados com a extracção de minérios necessários para o desenvolvimento da tecnologia “prometeica” necessitam de expandir a voz do solo que lhes dá a vida. O oxigénio e a água necessários para a nossa sobrevivência são desviados provocando a escassez e a contaminação. Simultaneamente, a ruralidade urbaniza-se, mineraliza-se e industrializa-se, e a matéria continua a ser, desde de Descartes, desprezada e rebaixada ao estatuto de objeto. Assim continua a ser desenvolvida a economia mundial.