Descrição
Este artigo trata da trajetória do poeta, crítico de arte e mentor dos neoconcretistas, Ferreira Gullar. Nos idos de final da década de 1950, as artes visuais brasileiras viviam a cisão entre aqueles que apostavam na tradição do moderno estabelecida pela prevalência do recurso à figura e dos que aderiam à s linguagens visuais não representativas, sobretudo geométricas. O rompimento neoconcreto com a linguagem construtiva se deu pela via da valorização da experiência existencial. A crítica de Gullar enveredará por uma atitude crítica em relação ao conjunto das experiências objetivistas que desconsideravam as singularidades do processo de invenção poética.