Descrição
Quando falamos de interdisciplinaridade nas artes perfomativas falamos necessariamente da deslocação e interpenetração dos sentidos interpretados (ou intuídos) entre as diferentes linguagens que os veiculam. Este artigo pretende refletir sobre o transito entre a palavra, a música e o movimento enquanto expressões simbólicas do mundo, indagando a natureza de suas representações e propondo um devir comum entre a apreensão lógica dos signos e a intuição das imanências que derivam de símbolos não consumados, projetando uma significação partilhada nos idiomas performativos da contemporaneidade.