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A internacionalização da pintura vanguardista, de Courbet a Picasso: uma transferência cultural e seus quiproquós
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Metadados
Descrição
It is often asked how the various historical avant-gardes were able to persist in their avant-gardism and gain recognition, when support from the art market was denied them out of hand. From the Realism of the 1850s to the virulent varieties of avantgardism in the 1910s, artistic innovation was made possible by avant-garde painting’s physical as well as symbolic detour abroad. This detour allowed artists to remain avant-garde within the Parisian field while at the same time exporting a more saleable kind of painting. On the symbolic level, especially, it was a basis for the legitimacy of avant-garde claims about the internationalization of their careers, stirring European elites’ national guilty consciences. This internationalization was rendered possible by the large range of cultural divisions among various countries. One could therefore work to adapt avant-garde exhibitions abroad. From the Realist period onward, the artists themselves, then increasingly their dealer friends, critics, and collectors, took charge of this vast movement of cultural transfer, but at the risk of making many compromises.||Pergunta-se muitas vezes como as várias vanguardas históricas foram capazes de persistir em seu vanguardismo e obter reconhecimento, quando o apoio do mercado de arte era-lhes negado de antemão. Do Realismo da década de 1850 até as variedades virulentas do vanguardismo na década de 1910, a inovação artística tornou-se possível graças ao desvio, tanto físico como simbólico, da pintura de vanguarda para o exterior. Esse desvio permitiu que os artistas permanecessem de vanguarda dentro do campo em Paris e, ao mesmo tempo, exportassem um tipo mais vendável de pintura. No nível simbólico, especialmente, essa foi a base para a legitimidade das reivindicações da vanguarda sobre a internacionalização de suas carreiras, agitando as culpadas consciências nacionais das elites europeias. Essa internacionalização tornou-se possível pela grande variedade de divisões culturais entre os diferentes países. Podia-se, portanto, trabalhar para adaptar as exposições de vanguarda no exterior. A partir do período realista em diante, os próprios artistas, e em seguida, seus negociantes, críticos e colecionadores, assumiram o comando desse vasto movimento de transferência cultural, mas sob o risco de estabelecer muitos compromissos.
ISSN
2447-2484
Autor
Joyeux-Prunel, Béatrice | Couto, Maria de Fátima Morethy
Data
12 de dezembro de 2018
Formato
Identificador
https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/20390 | 10.26512/vis.v15i2.20390
Idioma
Fonte
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte; v. 15 n. 2 (2016); 61-88 | 2447-2484 | 1518-5494
Assuntos
Paris. Pintura de vanguarda. Internacionalização. Transferência cultural. | Paris. Avantgarde-painting. Internationalization. Cultural Transfer
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion