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Blanchot, a experiência literária e o fim da história: as janelas abertas de uma geração (Blanchot, the literaty experience and the end of history: open doors of a generation)||Blanchot, the literaty experience and the end of history: open doors of a generation
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Metadados
Descrição
This article starts from the famous diagnostic of the end of history - thesis defended by Francis Fukuyama just after the fall of the Berlin Wall. Inspired by authors as Michel Foucault, Gilles Deleuze and Giorgio Agamben base their work on a perspective which holds that the machinery of capital - much more than an economic system - is the producer of subjectivity: in plots of knowing and power operated by devices, it duplicates lives in order to create ways of existence in a way more and more precise and in an everyday basis. What is insinuated in the idea then is the thesis of Walter Benjamin: capitalism as religion - manufacturing existences uninterruptedly starting from the unceasing dissemination of devices. In the presenta generation that works for the end of history would be announced - the one that would live making happen what in one occasion Italo Calvino called hell. From this diagnosis, -following Maurice Blanchot and Roberto Bolaño, the bet is that what is operated under literary experience can weaken the plot devices already ready from a supposed end of history - and this politic task would be in charge of making flourish the power of art: to enforce the unending of the world, therefore, the impossibility of the end of history.||O presente artigo parte do célebre diagnóstico do fim da história – tese defendida por Francis Fukuyama logo após a queda do muro de Berlim. Inspirado em autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Giorgio Agamben, situa-se sob o viés o qual defende que a maquinaria do capital – muito mais do que um sistema econômico – é produtora de subjetividade: em tramas de saber e poder operadas por dispositivos, dobra vidas a fim de construir modos de existência de modo cada vez mais minucioso e cotidiano. O que se insinua, pois, é a tese de Walter Benjamin: o capitalismo como religião - fabricando existências ininterruptamente a partir da disseminação incessante de dispositivos. O que se anunciaria no presente, pois, seria uma geração funcionária do fim da história – aquela que viveria fazendo acontecer aquilo que certa feita Italo Calvino chamou de inferno. A partir de tal diagnóstico, sob inspiração em Maurice Blanchot e Roberto Bolaño, a aposta é de que o que se opera em uma experiência literária pode fazer fraquejar as tramas dispositivas já prontas de um suposto fim da história – e seria justamente essa a tarefa política que faz vicejar a potência da arte: fazer valer o inacabamento do mundo e, portanto, a impossibilidade do fim da história.PALAVRAS-CHAVE: Subjetividade. Dispositivos. Experiência literária.
ISSN
1808-1355
Periódico
Autor
Mizoguchi, Danichi Hausen
Data
30 de junho de 2018
Formato
Identificador
https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/2399 | 10.22481/estudosdalinguagem.v15i1.2399
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2017 Estudos da Língua(gem)
Fonte
Estudos da Língua(gem); v. 15 n. 1 (2017): Estudos da Língua(gem) - ISSN: 1982-0534; 43-55 | Language Studies; Vol. 15 No. 1 (2017): Estudos da Língua(gem) - ISSN: 1982-0534; 43-55 | Études de Langues; Vol. 15 No. 1 (2017): Estudos da Língua(gem) - ISSN: 1982-0534; 43-55 | Estudios del lenguaje; Vol. 15 Núm. 1 (2017): Estudos da Língua(gem) - ISSN: 1982-0534; 43-55 | 1982-0534 | 1808-1355 | 10.22481/el.v15i1
Assuntos
Subjetividade. Dispositivos. Experiência literária. | Subjectivit. Devices. Literary experience.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Reviewed by peers | Revisión por pares | Avaliado pelos pares