-
NARRATIVES OF WOMEN PRISONERS ON THE TIME LIVED IN THE CARCERARY ENVIRONMENT: BETWEEN CHRONOS AND KAIRÓS||NARRATIVAS DE MUJERES PRESIDIARIAS SOBRE EL TIEMPO VIVIDO EN EL AMBIENTE CARCERARIO: ENTRE CHRONOS Y KAIRÓS||NARRATIVAS DE MULHERES PRESIDIÁRIAS SOBRE O TEMPO VIVIDO NO AMBIENTE CARCERÁRIO: ENTRE CHRONOS E KAIRÓS
- Voltar
Metadados
Descrição
La experiencia del tiempo ha sido objeto de reflexiones desde los filósofos y matemáticos griegos de la antigüedad hasta los filósofos, antropólogos, físicos y astrónomos a lo largo del desarrollo de las ciencias. Las cuestiones son diversas: el tiempo existe fuera de la vida? ¿Es linear? ¿El tiempo tiene forma? ¿Cómo asignamos sentidos al tiempo? Esta última es la pregunta central de este artículo, resultado de una encuesta con veinte mujeres encarceladas en un presidio femenino en la ciudad de Recife. El objetivo general fue comprender el sentido y el uso del tiempo en la dimensión chronos y en la dimensión kairós. El referencial teórico se apoya en las ideas de Agamben (2014), Lévinas (2000), Goffman (2010) y Foucault (2012). Las cuestiones orientadoras de la investigación fueron: ¿las narrativas de las mujeres presidiarias permiten identificar posibilidades de vida uniendo chronos y kairós? Como llenar el tiempo natural, cotidiano (chronos), con calidad de vida (kairós), de modo que el vivir en la prisión no se convierta sólo en un cuento de días. ¿Cómo perciben las relaciones y entrelazamientos entre tiempo pasado y tiempo presente? La metodología de la investigación se apoyó en el abordaje cualitativo, priorizó entrevistas colectivas e individuales durante un año. La interpretación de los resultados se amparó en la fenomenología interpretativa, sin intención de generalizar resultados. Las narrativas de las mujeres expresaron la relevancia de la educación escolar que reciben en la cárcel para resignificar el tiempo chronos y kairós, así como los planes para el futuro que conciben después de cumplir sus penas.
||
A experiência do tempo tem sido objeto de reflexões desde os filósofos e matemáticos gregos da antiguidade até os filósofos, antropólogos, físicos e astrônomos ao longo do desenvolvimento das ciências. As questões são diversas: o tempo existe fora da vida? É linear? O tempo possui forma? Como atribuímos sentidos ao tempo? Esta última é a pergunta central deste artigo, resultado de uma pesquisa com vinte mulheres encarceradas em um presídio feminino na cidade do Recife. O objetivo geral foi compreender o sentido e o uso do tempo na dimensão chronos e na dimensão kairós. O referencial teórico se apoia nas ideias de Agamben (2014), Lévinas (2000), Goffman (2010) e Foucault (2012). As questões orientadoras da pesquisa foram: as narrativas das mulheres presidiárias permitem identificar possibilidades de vida unindo chronos e kairós? Como preencher o tempo natural, cotidiano (chronos), com qualidade de vida (kairós), de modo que o viver na prisão não se torne apenas um contar de dias. Como percebem as relações e entrelaçamentos entre tempo passado e tempo presente? A metodologia da pesquisa se apoiou na abordagem qualitativa, priorizou entrevistas coletivas em duplas durante um ano. A interpretação dos resultados se amparou na análise de conteúdo, sem intenção de generalizar resultados. As narrativas das mulheres expressaram a relevância da educação escolar que recebem no presídio para ressignificar o tempo chronos e kairós, assim como os planos para o futuro após cumprir suas sentenças.
||
The experience of time has been the subject of reflections from Greek philosophers and mathematicians of antiquity to philosophers, anthropologists, physicists and astronomers throughout the development of the sciences. The questions are diverse: does time exist outside of life? Is it linear? Does time have form? How do we attribute meanings to time? This last one is the central question of this article, the result of a research with twenty women imprisoned in a female prison in the city of Recife. The general objective was to understand the meaning and use of time in the chronos dimension and the kairos dimension. The theoretical reference is based on the ideas of many authors, like Agamben (2014), Lévinas (2000), Goofmann (2010) and Foucault (2012). The guiding questions of the research were: do the narratives of women prisoners allow to identify possibilities of life uniting chronos and kairos? How to fill the natural, everyday (chronos), with quality of life (kairós), so that living in prison does not become just a count of days. How do you perceive the relationships and interlacings between past and present tense? The methodology of the research was based on the qualitative approach, prioritized collective and individual interviews during a year. The interpretation of the results was supported by the interpretive phenomenology, with no intention of generalizing results. Women's narratives have expressed the relevance of the school education they receive in prison to re-signify chronos and kairos, as well as the plans for the future they conceive after serving their sentences.
ISSN
2178-2679
Periódico
Autor
Montenegro, Maria Sandra | Barbosa, Márcia Regina | Alcoforado, Joaquim Luis Medeiros
Data
1 de outubro de 2019
Formato
Identificador
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5683 | 10.22481/praxisedu.v15i35.5683
Idioma
Editor
Fonte
Práxis Educacional; v. 15 n. 35 (2019): out/dez. Dossiê temático: Ensinar e Aprender: Metodologias e Estratégias; 293-309 | Práxis Educacional; Vol. 15 Núm. 35 (2019): out/dez. Dossiê temático: Ensinar e Aprender: Metodologias e Estratégias; 293-309 | Práxis Educacional; Vol. 15 No. 35 (2019): out/dez. Dossiê temático: Ensinar e Aprender: Metodologias e Estratégias; 293-309 | 2178-2679 | 1809-0249
Assuntos
Tempo | Mulheres presidiárias | Vida na prisão | Tiempo | Mujeres presidiarias | Vivir em la prisón | Time | Woman Prisoners | Life of prison
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Artigo avaliado pelos Pares