Descrição
Este artículo es un extracto de una investigación de maestría realizada en un curso de Pedagogía en la Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía (UESB), campus de Itapetinga-BA, en 2019. La investigación tuvo como objetivo problematizar los discursos sobre género y docencia a partir de las declaraciones de los alumnos y profesores de ese curso. Como referencial teórico foram utilizados los estudios de Reis (2011), Ferreira (2013a), Hampel (2013), Castro (2014), Sales (2016), Silva (2017), Meyer (2017), Felipe e Takara (2020), entre otros. Como técnicas de producción de discurso se utilizaron entrevistas semiestructuradas y el grupo focal con 6 (seis) profesores (1 hombre y 5 mujeres) y 10 (diez) estudiantes (8 mujeres y 2 hombres). Las perspectivas que organizan los análisis se apoyan en estudios poscríticos sobre relaciones de género, sexualidad y educación. A partir de los análisis realizados, encontramos que el curso de Pedagogía ha problematizado las relaciones de género y sexualidad en la formación del profesorado, sin embargo, los discursos muestran que aún existen vacíos en estos temas en el currículo del curso. Además, los enunciados evidencian que el curso no ha funcionado de manera interdisciplinar cuando se trata de contenidos sobre género y sexualidad. La investigación también reveló que estudiantes y profesores señalan la necesidad de cambios y manifiestan algunas alternativas para cambiar este escenario, entre ellas, el cruce de estas discusiones por todas las disciplinas que forman parte del currículo.||This article is an cut from a master's research conducted in a Pedagogy course at the State University of Southwest Bahia (UESB), campus of Itapetinga-BA, in 2019. The research aimed to problematize the discourses on gender and teaching based on the statements of the students and teachers of that course. As a theoretical framework, the studies of Reis (2011), Ferreira (2013a), Hampel (2013),
Castro (2014), Sales (2016), Silva (2017), Meyer (2017), Felipe and Takara (2020), were used, among others. As techniques of discourse production, semi-structured interviews and the focus group with 6 (six) teachers (1 man and 5 women) and 10 (ten) students (8 women and 2 men) were used. The perspectives that organize the analyzes are supported by post-critical studies of gender relations, sexuality and education. From the analyzes carried out, we found that the Pedagogy course has problematized gender and sexuality relations in teacher education, however, the speeches show that there are still gaps when it comes to these themes in the course curriculum. In addition, the statements show that the course has not worked in an interdisciplinary way when dealing with content on gender and sexuality. The investigation also revealed that students and professors point to the need for changes and manifest some alternatives to change this scenario, among them, the crossing of these discussions by all the disciplines that are part of the curriculum.||Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado realizada em um curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Itapetinga-BA, no ano de 2019. A pesquisa teve como objetivo problematizar os discursos sobre gênero e docência a partir dos enunciados dos (as) discentes e docentes do referido curso. Como referencial teórico foram utilizados os estudos de Reis (2011), Ferreira (2013a), Hampel (2013), Castro (2014), Sales (2016), Silva (2017), Meyer (2017), Felipe e Takara (2020), dentre outros. Como técnicas de produção dos discursos foram utilizadas a entrevista semiestruturada e o grupo focal com 6 (seis) docentes (1 homem e 5 mulheres) e 10 (dez) discentes (8 mulheres e 2 homens). As perspectivas que organizam as análises amparam-se nos estudos pós-críticos das relações de gênero, sexualidade e educação. A partir das análises realizadas, constatamos que o curso de Pedagogia tem problematizado as relações de gênero e sexualidade na formação docente, no entanto, os discursos evidenciam que ainda há lacunas quando se trata dessas temáticas no currículo do curso. Além disso, os enunciados mostram que o curso não tem trabalhado de forma interdisciplinar ao tratar dos conteúdos sobre gênero e sexualidade. A investigação também revelou que discentes e docentes acenam para a necessidade de mudanças e manifestam algumas alternativas para alterar esse cenário, dentre elas, o atravessamento dessas discussões por todas as disciplinas que fazem parte da matriz curricular.
