-
The self-organized way of producing public neighborhood spaces: the case of Conjunto Ceará neighborhood in Fortaleza (CE)||La forma autoorganizada de producir espacios públicos barriales: el caso del barrio Conjunto Ceará en Fortaleza (CE)||A forma auto-organizada da produção dos espaços públicos de vizinhança: o caso do bairro do Conjunto Ceará em Fortaleza (CE)
- Voltar
Metadados
Descrição
This article presents itself as a contribution to the maturation of ethnographic researches on the production of public spaces in Conjunto Ceará. It tells us the official history of the neighborhood, arising from a state urban project and the struggles of social movements for the preservation/recognition of these spaces. Then, drawing a counterpoint, he narrates the story that operates in the detail of the daily life of public spaces, presenting self-organization as a process by which, based on actions triggered by themselves, agents, such as the residents of Conjunto Ceará, transform the public spaces, overcoming difficulties and updating potential. The self-organized production of public neighborhood spaces by the residents themselves appears as a vital part of an inventive, astute and daily way of living, as well as a political action by ordinary subjects under the banality of their daily lives, which hides a great potential, however fragmented, of producing reality.||Este artículo se presenta como un aporte a la maduración de investigaciones etnográficas sobre la producción de espacios públicos en el Conjunto Ceará. Nos cuenta la historia oficial del barrio, surgida de um proyecto urbano estatal y de las luchas de los movimientos por la preservación/reconocimiento de estos espacios. Luego, trazando un contrapunto, presenta la autoorganización como un proceso por el cual, a partir de acciones desencadenadas por ellos mismos, agentes, como los vecinos del Conjunto Ceará, transforman los espacios públicos, superando dificultades y actualizando potencialidades. La producción autoorganizada de los espacios públicos del barrio por parte de los propios vecinos aparece como parte vital de una forma de vida inventiva, astuta y cotidiana, así como una acción política de los sujetos ordinarios bajo la banalidad de su cotidianidad, que esconde un gran potencial, por fragmentado que sea, de producir la realidad.||Esse artigo apresenta-se como aporte dos amadurecimentos de pesquisas etnográficas sobre a produção dos espaços públicos do Conjunto Ceará, na cidade de Fortaleza. Nos conta a história oficial do bairro, oriundo de um projeto urbanístico estatal e das lutas dos movimentos sociais pela preservação/reconhecimento desses espaços. Em seguida, traçando um contraponto, narra a história que opera no detalhe do cotidiano dos espaços públicos, apresentando a auto-organização como um processo pelo qual, a partir de ações desencadeadas por si mesmas, agentes, como os moradores do Conjunto Ceará, transformam os espaços públicos que fazem parte de suas vidas, superando dificuldades e atualizando potencialidades. A produção auto-organizada dos espaços públicos de vizinhança pelos próprios moradores aparece como parte vital de uma forma de habitar, inventiva, astuciosa e cotidiana, bem como, uma ação política de sujeitos comuns sob a banalidade do seu cotidiano, que esconde um potencial grandioso, porém fragmentado, de produção da realidade.Esse artigo apresenta-se como aporte dos amadurecimentos de pesquisas etnográficas sobre a produção dos espaços públicos do Conjunto Ceará, na cidade de Fortaleza. Nos conta a história oficial do bairro, oriundo de um projeto urbanístico estatal e das lutas dos movimentos sociais pela preservação/reconhecimento desses espaços. Em seguida, traçando um contraponto, narra a história que opera no detalhe do cotidiano dos espaços públicos, apresentando a auto-organização como um processo pelo qual, a partir de ações desencadeadas por si mesmas, agentes, como os moradores do Conjunto Ceará, transformam os espaços públicos que fazem parte de suas vidas, superando dificuldades e atualizando potencialidades. A produção auto-organizada dos espaços públicos de vizinhança pelos próprios moradores aparece como parte vital de uma forma de habitar, inventiva, astuciosa e cotidiana, bem como, uma ação política de sujeitos comuns sob a banalidade do seu cotidiano, que esconde um potencial grandioso, porém fragmentado, de produção da realidade.
ISSN
2358-5587
Autor
Holanda Barbosa, Rodrigo | Jacó de Freitas, Geovani
Data
22 de março de 2021
Formato
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste
Fonte
ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste; v. 7 n. 15 (2020): Setembro a Dezembro de 2020; 121 - 136 | 2358-5587
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion