Descrição
Onde e como cineastas negros e negras têm fabricado a diferença do ponto de vista da linguagem: no filme como engenho de criação e no cinema como máquina de circulação entre mundos? Em que pontos esse processo de produção cinematográfica negra afronta o racismo no Brasil ou como cinemas negros fazem resistência ao racismo construindo uma experiência outra do corpo negro? Para tanto, analisamos, sob a forma de ensaio, dois curta-metragens de ficção “Alma no Olho (Zózimo Bulbul, 11”, 1974) e Kbela (Yasmin Thainá, 22”, 2015) utilizando uma metodologia de traços e aproximações com intelectuais negros e negras a partir da experiência com as imagens e dados dos processos fílmicos.