Descrição
In A literatura através do cinema, Robert Stam discusses Suzana Amaral´s filmic adaptation of Clarice Lispector´s novel A hora da estrela. Stam indicates a recurring critical issue in the confrontation between the film and literary book, which is the exclusion of the narrator-character Rodrigo S.M. of the movie and elements of reflexivity related to the narrator, as well as the relation of this suppression with the conflicts between narrative cinema and artistic modernism. We follow the theoretical and critical debate of Stam, one of the most relevant contemporary theorists, supplementing his theory in the approach of the two works. We use narratology as support, emphasising categories such as narrator and character. In terms of results, we have noticed that Stam shows us such a respect by the filmic work seen in its discursive autonomy as well a certain deception for the film gived up language experiences from the source-text.||En A literatura através do cinema, Robert Stam trata de la adaptación de la novela A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, para el cine, realizada por La directora Suzana Amaral. En el texto, el autor plantea una cuestión recurrente en el cotejo entre film y obra literaria, que es la exclusión del narrador-personaje Rodrigo S.M. de la obra fílmica y de elementos de reflexividad relacionados al narrador, así como la relación de esa supresión con las tensiones entre cine narrativo y modernismo artístico. Acompañaremos el debate teórico y crítico de Stam, uno de los más importantes teóricos contemporáneos. Tomaremos por apoyo la narratología, con énfasis en categorías como narrador y personaje, observando los procesos de adaptación puestos en marcha en la traducción del texto fuente. En términos de resultados obtenidos, hemos percibido en la lectura de Stam el respeto por la obra cinematográfica, entendida en su autonomía discursiva, así como por cierta decepción por la película haber ignorado las experiencias del lenguaje contenidas en el texto-fuente.||Em A literatura através do cinema, Robert Stam aborda a adaptação da novela A hora da estrela, de Clarice Lispector, para o cinema, realizada pela cineasta Suzana Amaral. No texto, o autor indica uma questão crítica recorrente no confronto entre filme e obra literária, que é a exclusão do narrador-personagem Rodrigo S.M. da obra fílmica e de elementos de reflexividade relacionados ao narrador, bem como a relação dessa supressão com as tensões entre cinema narrativo e modernismo artístico. Buscaremos acompanhar o debate teórico e crítico de Stam, um dos mais relevantes teóricos contemporâneos, procurando suplementá-lo na abordagem das duas obras. Tomaremos por apoio a narratologia, com ênfase para categorias como narrador e personagem. Em termos de resultados obtidos, atestamos na leitura de Stam o respeito pela obra cinematográfica percebida em sua autonomia discursiva, bem como certa decepção pelo filme ter aberto mão das experiências de linguagem contidas no texto-fonte.
