Descrição
O exercício físico tem sido uma das principais formas de intervenção para reverter o estado de fragilidade e seus resultados adversos. O objetivo foi comparar os efeitos de um programa de exercícios presenciais em grupo (GEP) e um programa presencial e domiciliar (GEPD) na marcha e na funcionalidade de idosas pré-frágeis. Participaram 25 idosas pré-frágeis foram alocadas nos grupos: GEPD (n = 11, 69 ± 7 anos, 71 ± 17kg) e GEP (n = 14, 69 ± 6 anos, 72 ± 12kg). Ambos os grupos participaram de um programa de exercício físico durante 12 semanas (60min/sessão) composto por exercícios de força, marcha e equilíbrio. Foram avaliados anterior e após programas de exercício o estado da fragilidade pelo fenótipo proposto por Fried et al. (2001) e a funcionalidade pelos testes: sentar e levantar da cadeira cinco vezes (SLC5), Timed Up and Go (TUG) e velocidade da marcha usual (4M) e máxima (10M). Após os programas de exercícios houve reversão do estado de fragilidade em 92% das participantes de ambos os grupos. Não houve mudanças na funcionalidade para o GEPD. Para o GEP, houve aumento de 15% na velocidade habitual, 13% na velocidade máxima da marcha e 27% na força de membros inferiores (SLC5), sem alteração no TUG. Ambos os programas foram efetivos na reversão do estado de fragilidade de idosas pré-frágeis. No entanto, o grupo GEP apresentou resultados mais pronunciados na marcha e funcionalidade. Apesar disso, um programa de exercícios combinado com sessões domiciliares e presenciais pode ser considerado como uma opção para a reversão do estado de pré-fragilidade.
