Descrição
Este artigo discute a exposição Através, de Amélia Brandelli, assim como a ligação do contexto artístico do Rio Grande do Sul com a pintura. Demonstra-se, de forma não linear, a construção de um pensamento sobre a pintura enquanto campo de embate artístico, tanto prático quanto teórico, após a segunda metade do século XX no Estado. Ao pensar a inserção histórica das obras de Amélia Brandelli em seu contexto local, traz-se a obra de dois artistas já falecidos, Iberê Camargo e Heloisa Schneiders da Silva, e duas atuantes, Karin Lambrecht e Marilice Corona. Obras pertencentes a distintas gerações e que problematizam aspectos constitutivos da pintura e sua inserção no campo artístico.