Descrição
Este artigo pretende discutir as intervenções urbanas contemporâneas e suas possíveis relações com a impermanência da arte. Para tal, utiliza-se como exemplo dois trabalhos do artista paulista Alexandre Orion: Ossário (2006) e Polugrafia (2009), que reverberam os novos significados que a memória tem gerado, como desdobramentos de uma nova sensibilidade em relação ao tempo. Apoiados em autores como Zygmunt Bauman (1998) e Olivier Mongin (2009), este estudo analisará as obras do artista em meio a um levantamento histórico da pós-modernidade e das novas problemáticas sugeridas pelo espaço e a cidade na arte contemporânea.