Descrição
O artigo discute os fantasmas que sobrevivem na “logomarca” SIM ou ZERO, usada nas intervenções artísticas do homônimo coletivo, para além das referências ou influências conscientes de seus criadores. Acredita-se que o conceitualismo seja uma dessas imagens-fantasmas, assim como o Quadro negro sobre o fundo branco, de Kasimir Malevich, mas também nos vestígios da repetição, em Andy Warhol. Tem-se no discurso de Didi-Huberman sobre Aby Warburg as pistas metodológicas para a caça desses fantasmas que teimam em manter-se na história, independentemente das transformações do tempo.