Descrição
O ensaio descreve o processo criativo de pesquisa para o longa metragem Termodielétrico, sobre o fenômeno científico de mesmo nome, descoberto pelo avô da autora em 1944. Ao relatar essa experiência artística, o texto propõe formas de deslocamento dos arquivos, tanto dos locais em que se encontram quanto dos suportes em que se inscrevem originalmente. Em diálogo com o pensamento de Arlette Farge, Jacques Derrida e Aleida Assman, o ensaio aborda relações entre memória e espaço – do arquivo público e privado à sua apropriação por artistas, cineastas e escritores