Descrição
O artigo trata de desafios, problemas e escolhas enfrentados na tarefa de traduzir o corpus fragmentário da mélica (ou lírica) grega arcaica, cujas composições, muitas delas, estão enredadas em intricadas tramas de discussões de autoria, de métrica e de suplementações. Trago aqui o que tem sido minha perspectiva diante desse cenário, com exemplos extraídos a Safo e Baquílides, no trabalho de tradução filológica avessa à rigidez, que anseia pelo equilíbrio, e que busca aos olhos do leitor, que disso é o juiz, alcançar ocasionalmente, se jamais o consegue, algo da artistry das canções.