Descrição
Isto é uma carta. Sob meu olhar, lanço uma perspectiva historiográfica do gênero epistolar no Brasil e como venho aplicando-o em críticas teatrais, enaltecendo o valor sociocultural, a pessoalidade e a intimidade dos textos. Aqui problematizo mito da imparcialidade (Teoria do Espelho) para poder criticar e proponho a noção de Afeto, trazida por Baruch Spinoza (1677), como um ganho para a escrita da crítica. Escrever, afetar e ser afetado são atos do corpo. Nesse fluxo, apresento a prática que intitulei de Crítica com Afeto, que versa sobre o lugar de poética e performatividade da carta aplicada à crítica teatral.