-
la repuerescentia del profesor: una perspectiva filosófica educacional sobre el niño y la cultura||a repuerescentia do professor: uma perspectiva filosófica-educacional sobre a criança e a cultura||the repuerescentia of the teacher: a philosophical-educational perspective on the child and culture
- Voltar
Metadados
Descrição
À luz de alguns princípios da filosofia da infância, este artigo propõe uma interpretação ‘atualizante’ da noção educacional de repuerescentia (retorno à infância), oferecida pelo humanista da renascença Desiderius Erasmus. Em particular, a argumentação de Erasmus sobre a necessidade de uma educação liberal precoce é contextualizada no campo de uma leitura da cultura como uma forma de jogo, ou seja, como um espaço transicional e seu conceito de repuerescentia é lido em referencia ao ‘devir criança’ de Deleuze. Mostra-se, por um lado, que não há sobreposição completa entre o construto deleuziano e a noção investigada aqui; por outro lado, que um diálogo entre essas duas ideias poderia resultar em um modo mais articulado de ver a posição do professor dentro da relação educacional. Argumenta-se, ademais, que a reapropriação da noção de repuerescentia poderia autorizar-nos uma reconstrução da escola como um lugar cuja herança clássica é trazida à vida e não somente passado adiante. Se a ideia de repuerescentia implica que a herança clássica seja estruturada como a pedagogia, graças à filosofia da infância nós poderíamos ampliar e elaborar sobre essa visão e reconhecer que a herança clássica não é algo fechado mas que se faz em permanência. Logo, é devido às vozes das crianças que ela revive e pode continuar falando conosco. Nesse sentido, um ensino orientado à repuerescentia poderia também agir como uma estratégia para resolver alguns impasses associados à controversa deweyana entre a criança e o currículo. Uma inflexão diferente da última relação e uma maneira mais fresca de experienciar a ‘tradição’ parece mais urgente que nunca nos cenários contemporâneos da educação, que são marados pelo que foi definido como o “desenlace da perda de continuidade histórica”. Além disso, a ideia de retorno do professor à infância nos permite superar alguns reveses da abordagem construtivista na educação, assim como foram denunciados na mais recente literatura sobre teoria educacional.||A la luz de algunos principios de la filosofía de la infancia este artículo propone una interpretación “actualizante” de la noción educacional de repuerescentia (retorno a la infancia) ofrecida por el humanista del renacimiento Desiderius Erasmus. En particular la argumentación de Erasmus sobre la necesidad de una educación liberal precoz es contextualizada en el campo de una lectura de la cultura como forma de juego, o sea, como un espacio transicional y su concepto de repuerescentia es leído en referencia al devenir niño de Deleuze. Se muestra por un lado, que no existe superposición completa entre constructo deleuziano y la noción investigada aquí, por otro lado, que un diálogo entre esas dos ideas podría resultar en un modo más articulado de ver la posición del profesor dentro de la relación educacional. Se argumenta, además, que la reapropiación de la noción de repuerescentia podría autorizar una reconstrucción de la escuela como un lugar cuya herencia clásica es hace viva y no simplemente pasó Si la idea de repuerescentia implica la herencia clásica sea estructurada como pedagogía, gracias a la filosofía de la infancia nosotros podríamos ampliar y elaborar sobre esa visión y reconocer que la herencia clásica no es algo cerrado sino en permanente hacer. De hecho, es debido a las voces de los niños que ella revive y puede continuar hablando con nosotros. En ese sentido, un ensayo orientado a la repuerescentia podría también actuar como una estrategia para resolver algunos impases asociados a la controversia deweyana entre el niño y el currículo. Una inflexión diferente de la última relación y una manera más fresca de experimentar la tradición parece más urgente que nunca en los escenarios conteporáneos de la educación, que son marcados por lo que fue definido como el “descenlase final de la perdida de continuidad histórica. Además de eso, la idea de retorno del profesor a la infancia nos permite superar algunos reveses del enfoques constructivista de la educación, así como fueron denunciados en la más reciente literatura educacional.||In the light of some tenets of philosophy of childhood, this paper proposes an ‘updating’ interpretation of the educational notion of repuerescentia (re-turn to childhood), offered by the Renaissance humanist Desiderius Erasmus. In particular, Erasmus’ argumentation about the need for an early liberal education is reconstellated into the domain of a reading of culture as a form of play, that is, as a transitional space and his concept of repuerescentia is read in reference to Deleuzian ‘becoming child.’ It is shown, on the one hand, that there is no complete overlapping between the Deleuzian construct and the notion here investigated; on the other, that a dialogue between these two ideas could result in a more articulated way of looking at the position of the teacher within the educational relationship. It is argued, moreover, that a re-appropriation of the notion of repuerescentia could allow us to reconstruct school as a site in which the classical heritage is made alive and not simply passed on. If the idea of repuerescentia implies that the classical heritage is structured as a pedagogy, thanks to philosophy of childhood we could broaden and elaborate on this view and recognize that the classical heritage is not something closed but always in the making. Indeed, it is due to children’s voices that it revives and can continue to speak to us. In this sense, a repuerescentia-oriented teaching could also act as a strategy to resolve some of the deadlocks associated with the Deweyan controversy between the child and the curriculum. A different inflection of the latter relationship and a fresher way of experiencing ‘tradition’ seem more urgent than ever in contemporary educational scenarios, which are marked by what has been defined the “endgame of the loss of historical continuity.” In addition to that, the idea of the teacher’s re-turn to childhood allows us to overcome some of the setbacks of the constructivist approaches in education, as they have been denounced in more recent literature in educational theory.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
oliverio, stefano
Data
30 de janeiro de 2015
Formato
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 10, No 20 (2014): july/dec.; 247-265 | childhood & philosophy; Vol 10, No 20 (2014): july/dec.; 247-265 | childhood & philosophy; Vol 10, No 20 (2014): july/dec.; 247-265 | 1984-5987
Assuntos
Childhood Studies; Philosophy of Education | becoming child; school; classical tradition; teaching; constructivism
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion