-
aprender la fragilidad. meditación filosófica sobre una excepción existencial||learning fragility. a philosophical meditation upon an existential exception||aprender a fragilidade. meditação filosófica sobre uma exceção existencial
- Voltar
Metadados
Descrição
Não é a «facilidade» em aprender - o fato de que seja habitual fazê-lo - o que justifica um pensamento sobre a educação, mas a experiência de sua dificuldade. Esta é a raiz do argumento que pretendo desenvolver neste texto. Trata-se de uma reflexão que toma como ponto de apoio a experiência humana, não da normalidade, mas a da excepcionalidade, entendida como experiência do frágil e do vulnerável. Primeiro, porque creio que em certos formatos discursivos sobre a educação inaugurou-se o gesto impertinente e perverso de introduzir os jovens (as crianças e os adolescentes) dentro das salas de aula de nossas escolas para - fechando suas portas atrás deles – impedir sua saída ao mundo, convertendo-lhes assim em eternamente menores de idade; eternos aprendizes; e segundo, porque a filosofia parece incapaz (envergonhandose de si mesma) em suas aspirações de construir um pensamento adulto e organizado, de dizer quase nada ante os que se mostram no mundo como uma voz às bordas da palavra. Frente a toda uma tradição que, tanto na filosofia moral como na filosofia política e na filosofia da educação, pensou os assuntos que lhes concerniam (a experiência ética, a ação política, a atividade da educação, respectivamente) desde a experiência de uma certa ordem do normal, ou do normalizado, trata-se, então, de pensar a educação como uma experiência do «cuidado de si» e do «cuidado do outro» que toma como ponto de apoio e reconhecimento ético o vulnerável, o que devém outro por acidente.||No es la «facilidad» en el aprender -el hecho de que sea habitual hacerlo- lo que justifica un pensamiento sobre educación, sino la experiencia de su dificultad. Esta es la raíz del argumento que se pretende desarrollar en este texto. De modo específico, se trata de una reflexión que toma como punto de apoyo y raíz de su argumento la experiencia humana, no de la normalidad, sino la de la excepcionalidad, entendida como experiencia de lo frágil y de lo vulnerable. Se trata de situar esta experiencia de lo frágil como un ejercicio de pensamiento en relación con la pedagogía, que, en ciertos formatos discursos inaugura el gesto perverso de introducir a los jóvenes dentro de las escuelas para, cerrando las puertas de las aulas después, impedirles su salida al mundo, convirtiéndoles así en eternamente menores de edad. Eternos aprendices. Pero también en relación con la filosofía, que se vuelve incapaz, en sus aspiraciones de construir un pensamiento adulto y organizado, de decir nada ante quienes tienen una voz al borde de la palabra. Frente a toda una tradición que, tanto en la filosofía moral, como en la filosofía política y en la filosofía de la educación, ha pensado los asuntos que les concernían (la experiencia ética, la acción política, la actividad de la educación, respectivamente) desde la experiencia de un cierto orden de lo normal, o de lo normalizado, se trata, entonces, de pensar la educación como una experiencia del «cuidado de sí» y del «cuidado del otro» que toma como punto de apoyo y reconocimiento ético lo vulnerable, lo que deviene otro como accidente.||It is not the “easiness” to learn — the fact that we are used to do it — that justifies thinking in education, but the experience of its difficulty. This is the root of the argument I pretend to develop in this text. It is a reflection that has as supporting point human experience, not that of normality, but of exceptionality, understood as the experience of the fragile and vulnerable. First, because I believe that some discourses about education have inaugurated the impertinent and perverse gesture of introducing young people (children and adolescents) into our school’s classrooms to — closing the doors behind them — prevent them to get in the outside world, converting them in eternal minors; eternals learners; and in second place because philosophy seems incapable (getting ashamed of itself) in its aspirations, to say almost anything in front of those that show themselves as a voice in the edge of the talk. In front of a whole tradition which, in moral philosophy in political philosophy and in philosophy of education as well, has considered these issues (ethical experience, political action, and educational activity, respectively) from the experience of a certain normal order, or of a normalized order, the aim of this paper is, then, to think education as an experience of the “care of the self” and of the “care of the other”, that adopts as supporting and ethical recognizing point the vulnerable, what becomes other by accident.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
bárcena, fernando
Data
22 de junho de 2012
Formato
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 8, No 15 (2012): jan./june; 11-31 | childhood & philosophy; Vol 8, No 15 (2012): jan./june; 11-31 | childhood & philosophy; Vol 8, No 15 (2012): jan./june; 11-31 | 1984-5987
Assuntos
Philosophy of Education | fragilidad; cuidado; excepción existencial
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion