Descrição
O artigo propõe discutir como as tecnologias de informação e comunicação possibilitam inovadoras atitudes de ciberativismo político. Utiliza, metodologicamente, a perspectiva da filosofia pós-estruturalista e da socioantropologia com a observação participante, ao analisar o Movimento Enraizados em suas táticas de apropriação desse aparato tecnológico para a produção cultural. Conceitua o objeto de estudo como um ‘enraizado-rizomático’ na sub-urbes desterritorializada, no processo de agenciamento coletivo de enunciação: as estratégias comunicacionais de um grupo-sujeito não disposto assujeitamento cultural, como uma minoridade política que possibilita a invenção de linhas de fuga, escapando dos constrangimentos do poder. Trata o fenômeno como uma glocalização, um nomadismo ciberespacial, que permite a emergência de novas subjetividades e considera o Enraizados como um híbrido glocal que produz singularidades. Palavras-chave: ciberativismo; glocalização; tecnologias da informação; nomadismo ciberespacial; híbrido glocal.|| The article discusses how the information and communication technologies enable innovative cyberactivism of political attitudes. It uses, methodologically, the prospect of post-structuralist philosophy and sociology with observation, to analyze the movement rooted in their tactics of appropriation of technological apparatus for cultural production. It conceptualized the object of study as a rhizome-rooted in the sub-cities deterritorialized in the process of collective agency of enunciation: the communication strategies of a group-not subjectet to high culture power, as a minority policy that enables the invention of flight lines, escaping the constraints of power. It treats the phenomenon as a glocalization (global and local), a cyberespacial nomadism, allowing the emergence of new subjectivities and considers the glocal ingrained as a hybrid that produces singularities. Keywords: cyberactivism; glocalization; information technologies; cyberespacial nomadism; hybrid glocal.