Descrição
Este artigo deriva de um tema discutido em mesa-redonda no Encontro Internacional de Música e Arte Sonora de Juiz de Fora, em 2013, sobre o papel do corpo na composição sonora. Nele, contextualizo o corpo vivido - o corpo, segundo Merleau-Ponty, que está no mundo em relação com os outros e com as coisas - nas práticas sonoras contemporâneas, como meio utilizado para criar paisagens de afeto, aqui consideradas como sinônimos de lugares. Indico, assim, uma perspectiva cartográfica para a poética sonora, ao refletir sobre como mapeamos os espaços geográficos através do nossos passos nesse processo criativo.