Descrição
O objetivo deste trabalho é refletir sobre o modo como a vivência do tempo se apresenta em situações específicas da clínica psicanalítica desenvolvida no hospital geral. Ressaltam-se as ressonâncias dessa questão no que diz respeito ao diagnóstico de AIDS. No diálogo entre as ideias de Freud sobre a realidade psíquica, as contribuições filosóficas de Merleau-Ponty sobre a temporalidade e os conceitos winnicottianos de continuidade e ruptura no fluxo da vida, buscamos encontrar subsídios para a possibilidade de ressignificação, pelo sujeito, tanto do diagnóstico quanto do tempo que lhe resta para viver.