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Uma mediadora escolar e as múltiplas adaptações na proposição de uma educação inclusiva
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Metadados
Descrição
A instituição escola, quando foi criada após a Revolução Industrial, tinha o propósito de ensinar a um estudante ideal. Diante da proposta da educação inclusiva, esta precisa se reinventar. O presente trabalho, desenvolvido no período letivo de 2016, no Serviço de Ensino Fundamental – 1º segmento (SEF 1), do colégio de aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), narra a experiência de uma professora mediadora que atuou no processo de inclusão de um jovem há anos afastado da escola, que é inserido em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental. A função de mediador escolar surgiu na escola regular particular, que percebeu a necessidade de um profissional que intercedesse de forma a potencializar o vínculo entre o aluno com necessidades educacionais especiais e os demais colegas, os professores e o ambiente escolar. O termo mediador escolar específico para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais ainda não aparece na legislação, o que dificulta o pedido de concurso público e definição do seu trabalho. A atuação desse profissional caminha com poucas referências, uma vez que apesar de haver alguns cursos de extensão, ainda não existe uma formação padrão. A ação do mesmo acaba dependendo da definição que cada escola lhe atribui. Desta forma, pode-se dizer que a formação em serviço é indispensável. Os objetivos deste artigo são: divulgar uma possível atuação do mediador escolar e compartilhar as adaptações realizadas para este estudante. Neste relato, busca-se evidenciar a necessidade de adaptação de todos os integrantes deste processo: dos professores regentes, da mediadora escolar, dos colegas de turma, do aluno incluído, da responsável do aluno e dos demais funcionários da escola. O limite entre os papéis de professor regente e mediador escolar é tênue, e precisa ficar claro para ambos quais são as suas responsabilidades perante aquele aluno incluído. Acordos entre estes profissionais são inevitáveis e particulares. Cada professor tem um jeito de trabalhar e o mesmo acontece com o mediador escolar. O ideal é que o planejamento diário seja feito em conjunto. O artigo traz um depoimento deste primeiro ano do processo de inclusão no setor e o relato de como é desafiante iniciar algo transformador.
ISSN
1518-2509
Periódico
Autor
Moreira, Priscilla; Instituto Nacional de Educação de Surdos
Data
3 de julho de 2019
Formato
Identificador
https://www.ines.gov.br/seer/index.php/forum-bilingue/article/view/493 | 10.20395/fb.v0i37.493
Idioma
Editor
Fonte
Revista Forum; n. 37 | 2525-6211 | 1518-2509 | 10.20395/fb.v0i37
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion