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InfoDesign – Information Design||Editorial
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Metadados
Descrição
Information design can be characterized as the placing of questions related to the fruition of its products as its central issue. That being the case, certain questions are brought forth by the practice and research of information design, e.g. the experience of the user as a determining aspect of the project; design as a factor to facilitate inclusion (technological, social) and the possible forms in which design contributes to the general well-being. This can be expressed not only by planning more efficient sign systems, but also by research concerned with the better understanding of day-to-day documents (medicine information pamphlets, manuals, forms); and the development of computer interfaces, which do not intimidate or exclude its users, as well as any other field where communicative efficiency is an important factor; and where the construction of knowledge, rather than persuasion, is the desired route in which to obtain this efficiency.More than being a new applied area or division in the field of knowledge, information design represents a new posture that has the tendency of influencing the practice and process of design, with clear consequences for its products and for the people who use them. The fact that this was a common posture in the thoughts and actions of a representative group of researchers in Brazil resulted in the formation of the Brazilian Society of Information Design, and the organization of the first International Conference of Information Design. The creation of InfoDesign - The Brazilian Journal of Information Design can be seen as an extension of these efforts. With this publication, a permanent space has been created for disclosing proposals and research results, reflections, critical viewpoints, as well as reviews, interviews and events that contribute to the promotion and consolidation of information design.In this opening edition of InfoDesign, the articles - all with differing approaches and themes - deal with "information design of inclusion", in which the information readers/users must steer their way through decisions taken during the design process in order to achieve successful communication.Initially, we present the article by Judy Gregory, which defends the involvement of the reader with the represented topic/message as a prerogative for the effective design of information. She argues clearly and precisely exactly how the involvement level of an individual/audience is a determinant in the motivation to read information/education material, whether it is a pamphlet, or an instruction manual. Judy highlights the importance of this aspect in order to define the communicative strategy adopted by the information designer, which according to the writer, and depending on the involvement profile of the reader/audience, may be argumentative/informative, and/or emotional/entertainment. The theoretical arguments are enriched by the discussion of experimental study results with young students concerning motivation in reading information dealing with different themes such as alcohol and meningitis. The questions raised in this article help to expand the effective scope in information design, which should not be restricted to the represented aesthetic and message information quality, but rather encompass in an integrated manner, the motivation and involvement of the reader/public with the theme and the adopted communication vehicle.Following on, in his article concerning instructional design, Franck Ganier also highlights the importance of the information reader/user for the success of the representation of the process messages. Strongly grounded in cognitive psychology and instructional technology, as well as in empirical research, he presents a pragmatic approach to the theme, by means of orientation and established guidelines for producing this type of message. An important contribution to information design contained within Franck's article concerns the cognitive aspects pertinent to reading instructional messages and carrying out the relevant tasks. The discussion of factors such as : the relationship between the representation of instructions and mental representation; the role of memory and inferences in represented actions; corroboration for a greater understanding of how instructional information design can be optimized in order to reach the best performances in carrying out process actions (tasks).Similarly, María de Cossío also places emphasis on the reader/user of information design messages, this time within the scope of virtual space. From an empirical perspective, she discusses the representation of cognitive maps using the results of a study carried out with graphic design students (experienced users of the internet/www) in Mexico and the UK, concerning the navigational aspects of familiar electronic documents. This article is particularly interesting since it presents an information design approach to the empirical research of electronic documents, taking graphic and information aspects into consideration in an integrated form with process or forms of constructing navigational routes in virtual space. This is certainly a methodological contribution to the area.An experimental approach to the design of documents is also adopted by Patricia Fujita in her article in the Undergraduate research section, which is destined towards the production of young researchers in information design. Instructional design is also a theme of this article, related to the study of the efficacy of medicine information pamphlets for older people. The merit of this article is mainly encountered in the social importance of investigating aspects of information design related to the area of health, and primarily focusing on a particularly sensitive and differentiated social group. Also within the social bounds of information design, in the section Points of View, Joaquim Redig deals with the relevance of this area for contemporary society, emphasizing the relevant factors of information design together with the concept of citizenship. Joaquim presents a clear, inspired historical report of information design in Brazil; and from the starting point of "doesn't all design supply information?" establishes a critical/analytical view of receiver and form and time; factors that consider characteristics of information design.This edition also carries a book review of Israel Pedrosa's book "Universo da Cor" (2003) (Universe of Colour) by Regina Lemgruber, and an interview conducted by Stephania Padovani with Jorge Frascara, writer, professor and researcher from the University of Alberta, Canada, who has supplied a substantial contribution to information design.And finally, we would like to emphasize that InfoDesign: The Brazilian Journal of Information Design is not only an editorial initiative but a challenge, which we hope to share with all our readers.||Carla Spinillo, Priscila FariasInfoDesign - Design da Informação O design da informação caracteriza-se por colocar as questões relativas é fruição de seus produtos no centro de suas preocupações. Sendo assim, a pesquisa e a prática do design da informação privilegiam questões como a experiência do usuário, enquanto aspecto determinante do projeto; o design como fator facilitador de inclusão (tecnológica, social) e as possíveis formas de contribuição do design para o bem-estar comum. Isso pode se expressar tanto no planejamento de sistemas de sinalização mais eficientes, quanto em pesquisas acerca da compreensibilidade de documentos do dia-a-dia (como bulas de remédio, manuais, formulários); como também no desenvolvimento de interfaces computacionais que não intimidem ou excluam seus usuários, e em qualquer outro campo onde a eficiência da comunicação seja um fator importante; e onde a construção de conhecimento, mais do que a persuasão, seja o caminho preferido para obter esta eficiência.Mais do que uma nova área de aplicação ou divisão do campo de conhecimento, o design da informação é uma postura que tende a influenciar a prática e o processo do design, com conseqüências claras para seus produtos e para as pessoas que os utilizam. A constatação de que esta postura era comum nas reflexões e na prática de um grupo representativo de pesquisadores no Brasil resultou na formação da Sociedade Brasileira de Design da Informação, e na organização do primeiro Congresso Internacional de Design da Informação. A criação da InfoDesign - Revista Brasileira de Design da Informação pode ser vista como uma extensão destes esforços. Inaugura-se, com esta publicação, um espaço permanente para a divulgação de propostas e resultados de pesquisas, reflexões, visões críticas, assim como resenhas, entrevistas e eventos que contribuam para promover e consolidar o design da informação.Neste número inaugural da InfoDesign, os artigos tratam "com diferentes abordagens e temas" do "design da informação inclusivo", no qual o leitor/usuário da informação deve nortear a tomada de decisões no processo de design para garantir sucesso comunicacionalInicialmente, temos o artigo de Judy Gregory que defende o envolvimento do leitor com o tópico/mensagem representada como prerrogativa para o design eficaz da informação. Ela argumenta de forma clara e precisa, como o nível de envolvimento do indivíduo/audiência à determinante na motivação em ler material informativo/educativo, quer seja um folheto, ou um manual de instrução. Gregory aponta a importância deste aspecto na definição da estratégia comunicativa a ser empregada pelo designer da informação, a qual segundo a autora, pode ser argumentativa/informativa, e/ou estratégia de emoção/entretenimento; de acordo com o perfil de envolvimento do leitor/audiência. Os argumentos teóricos são enriquecidos pela discussão dos resultados de estudo experimental com jovens estudantes sobre motivação na leitura de informativos tratando dos temas: bebidas alcoólicas e meningite. As questões apresentadas neste artigo vêm a expandir o escopo de eficácia em design da informação: a qual não se restringe à qualidade estática e informativa da mensagem representada, mas engloba de forma integrada, a motivação e o envolvimento do leitor/público com o tema e o veículo de comunicação adotado.Em seguida, Franck Ganier em seu artigo sobre design instrucional também ressalta a importância do leitor/usuário da informação para o sucesso da representação de mensagens processuais. Fundamentado na psicologia cognitiva e na tecnologia instrucional, como também em pesquisas empóricas, ele apresenta uma abordagem pragmática ao tema, através de orientações e diretrizes para a produção deste tipo de mensagem. Uma contribuição importante do artigo de Ganier para o design da informação refere-se aos aspectos cognitivos pertinentes à leitura de mensagens instrucionais e à execução de tarefas. A discussão de fatores como: relação entre representação de instruções e representação mental; o papel da memória e de inferências sobre as ações representadas; corrobora para um maior entendimento de como o design da informação instrucional pode ser otimizado para alcançar melhores performances na execução de ações processuais (tarefas).María de Cossío, assim com Ganier e Gregory, também valoriza o leitor/usuário da informação no design de mensagens, neste caso no escopo do espaço virtual. Numa perspectiva empórica, ela discute representação de mapas cognitivos, através dos resultados de estudo realizado com estudantes de design gráfico (usuários experientes da internet/www) no México e na Inglaterra sobre aspectos navegacionais de documentos eletrônicos familiares a estes. Este artigo é particularmente interessante por apresentar uma abordagem de design da informação à pesquisa empórica de documentos eletrônicos, levando em consideração de forma integrada os aspectos gráficos e informacionais aliados ao processo ou formas de construção de rotas de navegação no espaço virtual. Sem dúvida, uma contribuição metodológica para a área.Abordagem experimental ao design de documentos é também adotada por Patricia Fujita em seu artigo na seção de Iniciação Científica, a qual destina-se veiculação da produção de jovens pesquisadores em design da informação. O design instrucional também é tema do artigo de Fujita, entretando relacionado ao estudo da eficácia de bulas de remédios junto a idosos. O mérito deste artigo encontra-se principalmente na importância social de investigar aspectos do design da informação relativos à area de saúde, e em particular voltados a um público tão sensível e diferenciado. Também no viés social do design da informação, Joaquim Redig trata na seção Ponto de Vista, da relevância desta área para a sociedade contemporânea, enfatizando o design da informação como fator de cidadania. Redig apresenta de forma esclarecedora e inspiradora um relato de cunho histórico sobre o design da informação no Brasil; e a partir da indagação "todo design não é de informação?" estabelece uma visão crítica-analítica sobre: destinatário, forma e tempo; fatores que considera característicos do design da informação.Este número traz ainda resenha crítica sobre o livro de Israel Pedrosa "Universo da Cor" (2003) por Regina Lemgruber, e entrevista realizada por Stephania Padovani com Jorge Frascara, escritor, professor e pesquisador da Universidade de Alberta, Canadá, o qual tem dado expressiva contribuição ao design da informação.Por fim, gostaríamos de ressaltar que a InfoDesign: Revista Brasileira de Design da Informação não é apenas uma iniciativa editorial, mas um desafio que esperamos compartilhar com nossos leitores.
ISSN
1808-5377
Periódico
Autor
Spinillo, Carla | Farias, Priscila
Data
9 de setembro de 2010
Direitos autorais
Copyright (c) 2014 InfoDesign - Revista Brasileira de Design da Informação
Fonte
InfoDesign - Brazilian Journal of Information Design; Vol. 1 No. 1 (2004) | InfoDesign - Revista Brasileira de Design da Informação; Vol. 1 Núm. 1 (2004) | InfoDesign - Revista Brasileira de Design da Informação; v. 1 n. 1 (2004) | 1808-5377
Assuntos
editorial | volume 1
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion