Descrição
Esse artigo propõe-se a refletir acerca de uma práxis filosófica de libertação desde a filosofia africana que tem a ancestralidade e o encantamento como inspirações formativas. O encantamento é o ato de criar mundos, isso se dá no interior de uma forma cultural, desde um contexto e, aqui, o contexto escolhido para refletir uma práxis de libertação é o africano e afrodescendente. A ancestralidade é quem permite se pensar uma cosmovisão africana, é conceito e práxis, feita a partir do nosso próprio chão. A formação é existencial e também cultural, processo de libertação que passa pelo aporte crítico, reflexivo, portanto, ter a ancestralidade e o encantamento como inspirações formativas é primar pelo homem que re-cria, que cria, que encanta e se encanta pautados numa ética libertária.